quarta-feira, janeiro 31, 2007

Ainda a Chegada do Rei










Na Chegada do Rei Momo a Ovar, no passado domingo, os «Axu-Mal» ofereceram uma paródia à volta dos serviços de saúde em Ovar e não só que correu particularmente bem. As especialidades médicas, as encenações estavam bem conseguidas, mas os textos que os diversos «especialistas» iam distribuindo pelo público era do melhor que já os vimos fazer. Pelas fotos presentes, dá para se ter uma ideia do atendimento na Maternidade e do consultório de ... Burriologia!
Best of Manuel Pinho

Depois de ter declarado o fim da crise, agora foi a vez do nosso Ministro da Economia deixar os chineses de olhinhos em bico ao apontar, como argumento de atracção do investimento chinês, os baixos salários dos portugueses.
Não é que nós não soubéssemos, mas era mesmo preciso esfregar-nos com isso na cara lá do oriente?

terça-feira, janeiro 30, 2007

«Slimjim» no MySpace



Os «Slimjim» são uma banda de Ovar à procura de reconhecimento. O trio constituído por Cannigia, Brazens e Mike, têm dois dos seus temas disponíveis no famoso «MySpace». O próximo passo é a gravação de um CD. Basta que o seu som chegue aos ouvidos certos.
A Sensacional terra Vareira


Oh!, linda terra vareira
Folgazã no carnaval
Mas sempre trabalhadeira
Sempre alegre e hospitaleira
Oh!, terra sensacional!


Aqui passei bons momentos
Espalhei sãs amizades
Oh!, sardinhas com pimentos!
Cozinha de mil talentos
Enguias-preciosidades!


Ovar se espraia na ria
Dá as mãos ao Furadouro
Ovar é festa, alegria,
A telúrica magia
Esta terra é... um tesouro!


Vila Cabanones era
Com Vila Ovar, embrião...
Retrato de uma outra era;
Agora o povo só espera
Ter Ovar... no coração!


Nas asas do vento voa
Nas do progresso também
Hino ao futuro ela entoa
O vareiro é gente boa
É feliz... como ninguém!...


in «Rouxinol de Bernardim»

segunda-feira, janeiro 29, 2007

D. Manuel XV, «O Inesperado»



E pronto. Ele chegou em trajes inspirados nos melhores pilotos do Lisboa-Dakar. Mas não parece que tenha feito uma travessia no deserto. 15 anos a reinar é muito tempo e um lugar na história do Carnaval de Ovar já ninguém lhe tira. Um bom e divertido reinado é o que todos lhe desejamos! Viva o Rei!!
(A foto é dos «Não Precisa». Com a devida vénia.)

domingo, janeiro 28, 2007

Carnaval de Ovar entre 1952-1955
Do melhor e maior do País
para memória futura




Em dia da Chegada do Rei, recordamos aqui este excerto de um belíssimo trabalho, em boa hora encomendado pela Fundação do Carnaval, divulgado em Novembro do ano passado, aquando da abertura oficial dos festejos.
São imagens e testemunhos daqueles que deveriam ser justamente considerados os «inventores» do Carnaval de Ovar na década de 50, e que, na verdade, já fez escola em vários pontos do país (vide aqui mesmo ao lado num concelho vizinho...)
O José Maria Graça, João Costa, «Costinha», José Muge ou António Brandão partilham neste vídeo as suas histórias e aventuras recambolesco-carnavalescas.
É quase certo que eles nunca imaginaram que a festa que eles dinamizaram há meio século atingiria a dimensão que tem hoje. Já se lembraram deles para Dia do Município??

sábado, janeiro 27, 2007

À falta de uma do de Ovar
Confraria Gastronómica
do Pão-de-Ló Tradicional


A Confraria Gastronómica do Pão-de-Ló Tradicional acaba de ser formalmente constituída com o objectivo de preservar e promover as receitas tradicionais daquele produto típico português.
A confraria foi apresentada ontem à tarde, durante a Bolsa Turismo de Lisboa (BTL), na FIL, em Lisboa, e terá sede no centro histórico de Braga. Foi criada por iniciativa da conhecida gastrónoma portuguesa Maria de Lurdes Modesto, de Fátima Salgado, proprietária da pastelaria Kibom, que fabrico o bolinhol, especialidade de Vizela, e, ainda, de Agostinho Peixoto, da Região de Turismo Verde Minho.
Os fundadores justificam a criação desta associação de produtores de pão-de-ló com a necessidade de conter o processo de massificação que a produção daquela especialidade tem conhecido, valorizando e promovendo o pão-de-ló tradicional que ainda é confeccionado em diferentes casas do país, de acordo com receitas preservadas durante gerações. Entre as acções previstas para 2007, a Confraria pretende definir os critérios de avaliação das confeitarias e pastelarias que apresentam e comercializam o pão-de-ló, bem como os critérios de escolha de estabelecimentos recomendados.
Na confecção daquele doce são usados apenas três ingredientes - ovos, açúcar e farinha -, "depois só varia a metodologia da sua feitura, resultando daí o pão-de-ló coberto de Vizela, conhecido por bolinhol, o pão-de-ló de Ovar ou, ainda, de Margaride, Felgueiras, além de muitos outros produzidos em todo o país", sublinha Agostinho Peixoto.(Ler mais em «JN»)

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Melhor que o original



O ilustre presidente da nossa Fundação do Carnaval não levará a mal que digamos que esta versão do cartaz do Carnaval de Ovar'07 consegue estar melhor que o original.
É, aliás, sempre bom, e ainda mais tratando-se de carnaval, que consigamos pairar e olhar para o nosso eu, ironizando ou mesmo até rindo de nós próprios. Não será sinal de menosprezo, antes pelo contrário.
Já agora, perdeu-se uma boa oportunidade para encontrar um nome e cognome interessantes para o casal real. Não está em causa a pessoa dos monarcas, mas a Fundação não foi feliz com os nomes escolhidos. Insípidos é o termo que melhor os caracteriza.
(Imagem enviada por mão amiga com indicação que foi publicado no «Ovar.net»)
Brrrrrrrrrr
Doze distritos em alerta amarelo
devido às baixas temperauras


Doze distritos de Portugal Continental estão ho je em alerta amarelo devido às baixas temperaturas, que não vão ultrapassar os 1 2 graus de máxima em Faro, devendo a situação começar a melhorar a partir de seg unda-feira, segundo o Instituto de Meteorologia.
Em declarações à agência Lusa, a meteorologista Idália Moniz adiantou q ue o tempo frio vai manter-se até domingo.
"Até domingo as temperaturas vão manter-se baixas, prevendo-se que apen as na segunda-feira se registe um aumento das mínimas e máximas", adiantou.
De acordo com a meteorologista, os distritos de Braga, Porto, Aveiro, Guarda, Castelo Branco, Leiria, Santarém, Lisboa, Portalegre, Setúbal, Beja e Far o estão em alerta amarelo.
O alerta amarelo é o segundo de uma escala de quatro que vai do verde - o menos grave - ao vermelho - o mais grave.
O distrito de Évora está em alerta laranja, de situação meteorológica d e risco moderado a elevado.
Os restantes cinco distritos estão no verde.
Hoje, a temperatura mínima mais baixa será registada nas Penhas Dourada s, com sete graus negativos, na Guarda (cinco graus negativos), em Bragança e Vi seu (três negativos) e em Braga (dois negativos).
Faro será a cidade mais quente, com as temperaturas a oscilarem entre o s três e os 12 graus.
O Instituto de Meteorologia prevê 10 graus de máxima para Lisboa, Beja, Porto e Braga e 11 graus para Santarém.
Para sábado e domingo, o IM prevê a continuação de tempo frio com céu p ouco nublado ou limpo, vento fraco e acentuado arrefecimento nocturno.
Na segunda-feira prevê-se céu pouco nublado ou limpo, tornando-se muito nublado nas regiões do Centro e Sul, em espacial a partir da tarde, vento moder ado e uma pequena subida da temperatura.
O estado do tempo em Portugal Continental está a ser condicionado desde segunda-feira por uma massa de ar frio polar.

quinta-feira, janeiro 25, 2007

A Luta Continua



Várias centenas de pessoas participaram esta noite na vigília organizada pelas «Forças Vivas» do concelho de Ovar para as imediações do Hospital Dr. Francisco Zagalo. Miguel Viegas, Joaquim Barbosa e Alcides Alves protagonizaram algumas das intervenções da noite. Apesar das notícias que dão como certo o encerramento da urgência pediátrica, todos foram unânimes em sublinhar a importância de manter acesa a chama da luta popular pela manutenção das valência na unidade hospitalar vareira.
Uma carta enviada
à Fundação do Carnaval


«Exmºs. Senhores:

Não é novidade para ninguém que o Carnaval de Ovar vive, de há anos a esta parte, uma crise que, em minha opinião se tem vindo a acentuar. Não querendo, até porque não me sinto preparado para o fazer, encontrar as verdadeiras causas para tal, sempre me atrevia a deixar algumas dicas que possam ajudar a uma reflexão presente e futura.
É um facto que há necessidade de repensar o Carnaval de Ovar sob pena de, não o fazendo, ele caminhar a passos largos para uma situação que o leve ao definhamento. Sei que partilham desta preocupação – prova disso foi o trabalho feito há dois ou três anos com vários intervenientes – mas também sei que, pelo menos aparentemente, pouco ou nada tem sido feito para que o Carnaval de Ovar se mantenha no topo dos carnavais portugueses, diria mesmo que se tem feito mais para que ele seja apeado desse patamar a que, mercê do esforço de um grupo de pessoas que nunca regatearam esforços para elevar, se guindou.
E acho que a Fundação do Carnaval de Ovar (FCO) tem dado, involuntariamente, admito-o, um precioso contributo para o descrédito do Carnaval de Ovar. Dois exemplos bastam: a censura na chegada do Rei a propósito das “Celebridades” e o episódio Joanas. Se era para acabar assim, não devia ter começado.
Hoje o Carnaval de Ovar começa a ser uma caricatura de si próprio. Desapareceram as piadas, que foram durante dezenas de anos um factor importante de atracção, os grupos enveredaram por manifestações de tecnologia, chamando a isso carnavalesco, as escolas de samba têm vencedores anunciados, o mesmo acontecendo com os grupos de passerelle. Obviamente que não quero por em causa a justeza dos vencedores, mas salta aos olhos que há um certo “receio” de admitir que a vitória possa cair nas mãos de grupos/escolas de samba menos mediáticos.
Enquanto isso, bem aqui ao lado e pelas informações que nos vão chegando, o carnaval vai-se afirmando com passos seguros e, se não nos pusermos a pau, um dia destes passa por nós, destronando-nos do pedestal em que nos quisemos colocar, mas que não sabemos merecer.
Vem tudo isto a propósito do programa que vi anunciado para a tenda e para o dia 17 de Fevereiro. Como julgo que a FCO aprovou o citado programa para fazer a adjudicação da exploração da tenda e na convicção de que não tem conhecimento do que é proposto, falha que relevo sem dificuldade, venho alertá-los para que está preparada mais uma machadada no prestígio do Carnaval de Ovar. O “artista”, que aqui aplico no sentido figurado (manhoso), tem a seu favor o “mérito” de em cada três palavras dizer dois palavrões. Pode até encher a tenda e ser um sucesso de bilheteira, mas é isso que engrandece o Carnaval de Ovar? Se não conhecem o género, e daí a minha desculpa por terem aceitado o programa, podem ir ao Youtube e ficarão a saber do que falo. Não me acredito que depois sejam capazes de dar o vosso aval a tal personagem. Um “espectáculo” destes não dignifica ninguém; promotores, avalistas, assistentes.
Longe começam a ficar os tempos em que o Carnaval de Ovar se vangloriava de ser feito com prata da casa. Mas se tiver de recorrer a prata de fora ao menos que tenha contraste.

A Bem do Carnaval de Ovar,
Do Contra
Em tempo: como o carnaval é uma época de fantasia e de máscaras, não considero importante assinar este desabafo.»

Ovar.net»)
Número de desempregados em todo o mundo
atinge novo máximo em 2006


O número de desempregados em todo o mundo voltou a atingir um novo máximo histórico em 2006, apesar do forte crescimento económico mundial, de acordo com um relatório da Organização Internacional do Trabalho hoje divulgado.
O estudo sobre as "Tendências Mundiais do Emprego em 2007" mostra que havia o ano passado 195,2 milhões de desempregados em todo o mundo, o equivalente a quase 20 vezes a população portuguesa total.
Desses, 44 por cento eram desempregados jovens, com idades entre os 15 e os 24 anos.
A taxa de desemprego manteve-se nos 6,3 por cento, sem alterações face ao verificado em 2005, com as mulheres a continuarem a ser mais discriminadas face aos homens.
"O crescimento foi incapaz de reduzir o desemprego mundial", afirmou o director-geral da Organização Internacional do Trabalho, Juan Somavia, num ano em que o conjunto das economias deve ter crescido à volta de cinco por cento.
Olhando para os dados dos últimos 10 anos percebe-se que o crescimento económico se reflectiu mais no crescimento dos níveis de produtividade e menos no crescimento do emprego.
Em termos regionais, a Organização Internacional do Trabalho refere ainda que as evoluções do desemprego foram díspares: caiu nos países mais desenvolvidos (na União Europeu a taxa de desemprego baixou 0,6 pontos para 6,2 por cento), manteve-se muito baixo na Ásia Oriental (taxa de 3,6 por cento) e permaneceu muito elevado no Médio Oriente e no Norte de África (taxas de 12 por cento).
Os dados da mesma instituição mostram também que há 1,37 mil milhões de trabalhadores em todo o mundo que vivem com o equivalente a dois dólares (1,5 euros) por dia, o que os coloca abaixo do limiar de pobreza.

quarta-feira, janeiro 24, 2007

BE chama de «comissão liquidatária»
à nova direcção do Hospital de Ovar


Na véspera da vigília marcada para amanhã à noite em frente ao hospital, o secretariado do núcleo do BE de Ovar endurece o discurso e lamenta publicamente «a disputa partidária sem limites de que o Hospital de Ovar Dr. Francisco Zagalo continua a ser alvo, sem que sejam visíveis mais-valias concretas». «Bem pelo contrário, os presidentes do Conselho de Administração têm sido meros “comissários” políticos à mercê das estratégias para a saúde dos governos porque são nomeados».
Foi assim com Pinto Ribeiro entre 1996 e 2003, período do primeiro e decisivo ataque ao Hospital de Ovar, através do encerramento da Maternidade em 2000 e foi igualmente assim com Acácio Coelho (2003/2007), que durante a governação do PSD/CDS se limitou a gerir o argumento de que a valência da Maternidade já não tinha retorno a Ovar.
O BE desconfia que a nomeação pela tutela de Pinto Ribeiro como novo director do Hospital de Ovar, seja apenas e só a nomeação de uma comissão liquidatária desta unidade de saúde, que o próprio, no governo de António Guterres, começou esta tarefa de desmantelar serviços como foi a Maternidade. Por isso o BE não acredita que Pinto Ribeiro se vá opor ás medidas já anunciadas pela tutela que o nomeou, bem pelo contrário, e não compreende quem poderá regozijar-se com tal nomeação.
Kaiser Chiefs a chegar


Se fosse mais perto, lá estaríamos para ver os Kaiser Chiefs, uma das revelações dos últimos anos. Mas como não vamos lá estar, trazemos até cá o primeiro avanço para o novo álbum da banda, que dá pelo nome de «Ruby». Não impressiona, mas ...digam de vossa justiça. O novo CD, «Yours Truly, Angry Mob», estará à venda no dia 27 de Março.

terça-feira, janeiro 23, 2007

«Marados» vão à BTL
a convite da «Rota da Luz»


A Região de Turismo da Rota da Luz leva o Grupo de Carnaval de Ovar, «Marados», à Bolsa de Turismo de Lisboa, que se realiza de 24 a 28, na Feira Internacional de Lisboa.
Os «Marados» apresentam-se, às 17 horas, nos pavilhões da FIL.

segunda-feira, janeiro 22, 2007

«GRANDES VAREIROS»

À semelhança do que anda a fazer a RTP, salvas as devidas distâncias, também o «NdO» vai proceder à eleição dos «GRANDES VAREIROS». Porque não? Todos os cibernautas poderão votar e, além disso, poderão mesmo indicar nomes de personalidades para entrar na «corrida». Para já, lançamos dez VAREIROS para a contenda. Nomes de diferentes épocas, que se notabilizaram em áreas diversas. Mas a lista não está fechada: se acha que tem um nome que deveria ser candidato ao título, faça-o para nosso e-mail e se for aprovado, pode entrar numa próxima eliminatória. Quanto mais nomes forem indicados, mais eliminatórias poderão acontecer. Participe!
Entretanto, decorreu uma votação amplamente participada, para encontrar aquele que, até ao momento, os adeptos da Ovarense Aerorolses consioderam que foi a melhor aquisição. O mais votado foi Henry Cordell, com 67 cliques (25% dos votos), provando que este norte-americano entrou no goto do público que mais percebe de basket em Portugal. Eis a classificação:

Henry Cordel: 67 - 25%
Shawn jackson: 49 - 19%
Greg Stempin: 46 - 17%
Miguel Miranda: 46 - 17%
João Soares: 21 - 8%
Elvos Évora: 20 - 6%
Rui Mota: 7 - 3%
Nuno Cortez: 5 - 2%
Ivan Almeida: 3 - 1%
Exposição
«Mulheres Prémios Nobel»
na Biblioteca Municipal


Se ainda não foi aproveite, aproveite para se deslocar à galeria da Biblioteca Municipal de Ovar para ver a exposição feminina «Mulheres Prémios Nobel», patente aindda até 27 de Janeiro. Esta exposição é composta por diversos cartazes alusivos à temática que irão atrair a atenção não só do público feminino, mas de todos os interessados em geral.
Esta exposição foi concebida pela Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres (CIMD) com o intuito de alertar para a falta de visibilidade das mulheres em diversas esferas da sociedade e, ainda, homenagear mulheres que, ao longo de anos, se distinguiram em áreas tão diversas como a Química, a Medicina, a Física, a Literatura e a Paz.
Em «Mulheres Prémios Nobel» são ser recordadas mulheres tão emblemáticas como Marie Curie, a primeira mulher a ser galardoada com este prémio, tendo conseguido o feito de arrecadar dois prémios: Física (1903) e Química (1911). Já em 1934 foi a vez da sua filha, Irène Joliot-Curie, receber o Prémio Nobel da Química. Mais mulheres se seguiram: Gerti Cori – Nobel da Medicina (1947), Maria Goeppert-Mayer – Nobel da Física (1963), Dorothy Crowfoot Hodgkin – Nobel da Química (1964), a célebre Madre Teresa de Calcutá – Prémio Nobel da Paz (1979), entre outras. O ano de 2004 foi um ano de destaque, a bióloga americana Linda B. Buck recebeu o Nobel da Medicina, a austríaca Elfriede Jelinek recebeu o da Literatura e o Prémio Nobel da Paz foi para a queniana Wangari Maathai, a primeira mulher Prémio Nobel africana. A CIMD – integrada na Presidência de Ministros e, actualmente, sob a tutela do Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Jorge Lacão, é um dos mecanismos governamentais para promover a igualdade de direitos e oportunidades.
Esta comissão tem como objectivos fundamentais contribuir para que mulheres e homens gozem das mesmas oportunidades, direitos e dignidade; alcançar a corresponsabilidade efectiva das mulheres e dos homens em todos os níveis da vida familiar, profissional, social, cultural, económica e política; contribuir para que a sociedade reconheça a maternidade e a paternidade como funções sociais e assuma as responsabilidades que daí decorrem.

domingo, janeiro 21, 2007

Um Rally muito «fashion»




Ora aqui estão dois exemplos de fatiotas que animaram a prova de ontem - X Rally-Paper «Costa de Prata» 2007. Os «Floribellas» e «Mecanomaníacas». E, no fim, foi uma festa porque as classificações é que menos importa.

sábado, janeiro 20, 2007

X Rally-Paper «Costa de Prata»
sai hoje para a estrada




Qual «Lisboa-Dakar», qual quê? A emoção está toda nas ruas e vielas, provas, fantasias, imaginação e criatividade da famosa prova que já ganhou pergaminhos no panorama velocipédico-carnavareiro.

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Basquetebol - Taça da Liga
Vareiros correm atrás do «Caneco»




«Face ao trajecto quase «imaculado» nesta temporada, apenas «manchado» pelas duas derrotas sofridas no campeonato com o Lusitânia, a Ovarense parece, assim, bem lançada para recuperar a Taça da Liga e somar o terceiro troféu da temporada, depois do Torneio dos Campeões e da Supertaça». (Ler mais aqui)

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Publicidade.. anual?



Parece-me um tanto arrojada, mas se for real, esta publicidade circula pelas ruas da cidade de Gaia...
Hospital de Ovar
Pinto Ribeiro é o novo director

De acordo com o que diz, esta manhã, Álvaro Santos, no seu Blog, tomo hoje posse o novo director do Hospital de Ovar. Tal como ele diz, «novo, não. Velho, porque a escolha do Governo do Partido Socialista acabou por recair em Pinto Ribeiro, que já tinha ocupada idênticas funções há três anos atrás».
O presidente da Concelhia do PSD de Ovar não poupa críticas à escolha e entre outros «mimos», recorda que Pinto Ribeiro ficou «intimamente associado ao encerramento da Maternidade, em 1999, não tendo registado investimentos e melhorias significativas no Hospital de Ovar».
O líder «laranja» tenta atirar para cima do cirurgião as culpas do fecho do bloco de partos. Álvaro Santos faz uma oposição inteligente, é um excelente vereador na Câmara Municipal de Ovar, e dará, seguramente, um dia, um excelente presidente da Câmara Municipal de Ovar, mas às vezes esquece-se que deste processo do Hospital de Ovar, nenhum dos dois partidos que têm alternado o poder em Portugal sai com as «mãos limpas».
Na ânsia de defender as suas cores, o que é legítimo, Álvaro esqueceu-se que após o encerramento da Maternidade, e em plena campanha para as legislativas de Março de 2002, o PSD prometeu o regresso da Maternidade, caso vencesse as eleições. Como se sabe, o PSD ganhou e a maternidade não veio. Já se sabe que, em época de campanha eleitoral, muito se promete e depois é difícil tudo cumprir. Mas a sensação que ficou, na altura, foi que o PSD, após apanhar-se no poder, aproveitou o jeito que deu ter sido os socialistas a tomarem a difícil decisão e nada fez para a reverter.

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Na íntegra
Comunicado das «Joanas do Arco da Velha»

Como é do conhecimento público, aliás, divulgado por alguns órgãos de comunicação social, a Fundação do Carnaval de Ovar e no que concerne ao corso carnavalesco de 2006 decidiu penalizar o grupo «Joanas do Arco da Velha» em 20% do montante que teriam de receber o que correspondeu numa redução de 1.037,09 €.
As componentes do grupo «Joanas do Arco da Velha», inconformadas quanto à redução de 1.037,09 €, intentaram uma acção cível contra a Fundação de Carnaval e que correu termos no 2.º Juízo do Tribunal Judicial de Ovar sob o n.º 116/06.5 TBOVR.
O Meritíssimo Juiz que tutela o processo, ao abrigo do disposto no artigo 508.º-A do Código de Processo Civil, convocou uma audiência preliminar que se realizou no passado dia 09 do corrente.
Nessa diligência ficou decidido que a Fundação do Carnaval de Ovar pagaria ao grupo «Joanas do Arco da Velha» a quantia de 1200,00 € que, aliás, já pagou e pondo, assim, termo ao litígio que envolvia as partes.
As componentes do grupo «Joanas do Arco da Velha», não podem deixar de enaltecer o enorme empenho que o Dr. Leonardo Azevedo, ilustre advogado, depositou na defesa de uma causa que por muitos sempre foi considerada como inútil.

PS: A posição da Fundação está aqui.
Carnaval de Ovar
A clínica do «Axu Mal»



O grupo Axu Mal já é uma instituição do Carnaval de Ovar e esta é a proposta que este grupo de vareiros vai apresentar em 2007.
Entretanto, façam o favor de seleccionar e ouvir aqui ao lado alguns dos sambas-enredo que fizeram história no Carnaval de Ovar. Nos próximos dias, mais estarão disponíveis.

terça-feira, janeiro 16, 2007

O Poder da PowerBox



Aproveito para fazer uma daquelas considerações (que serão sempre «tangas pseudo-filosóficas» aos olhos de alguns): Para onde é que vai esta descomplexada capacidade de cooperação que demonstramos em criança?
Juventude Vareira
"Sonho o Futuro"

A Escola de Samba «Juventude Vareira» desvendou, no seu blog, a letra do seu samba de enredo para 2007.

«Pensei no futuro, e nele vivo a sonhar
E nessa ilusão vou viajar
Uma longa viagem, que quem quiser pode entrar
O futuro muito em breve chegará

Abro os portais da imaginação
Toda a fantasia hoje é real
Me envolve com magia, muita emoção, o Carnaval…
Tentamos imaginar alegremente
E no meu sonho, um futuro diferente
Uma Aventura
Que hoje vamos mostrar
Uma explosão de cor nesse lugar

E desejo desvendar
Misteriosas imaginações
Mistérios p’ra vida revelar
Sonhos que atraíram gerações

Vários segredos presentes na vida
Sonhos, encantos, mistérios e magia
A luz que ilumina p’ra realidade
Um novo amanhã com alegria
O futuro chegou!
Na avenida ele se transformou
Na Juventude viajar eu vou
Nesse dia de euforia que Ovar se encantou
Alerta p’ra vida real
Festeja nesse Carnaval
Sonhar com o Futuro ideal…»

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Através de site construído na UA
Docente conta a história do Jazz na web

O Portal Jazz Portugal, da autoria de José Duarte, docente do Departamento de Comunicação e Arte da UA e crítico de Jazz, e desenvolvido pelo Centro Multimédia e Ensino à Distância da UA (CEMED) conquistou, desde 2005, cerca de 55 mil visitantes e mais de 3500 subscritores, dos mais variados pontos do globo.
O site www.jazzportugal.ua.pt surgiu a 21 de Fevereiro de 2006, pela mão de José Duarte, seu coordenador. O suporte técnico, concepção gráfica e o desenvolvimento ficaram a cargo do CEMED da Universidade de Aveiro. Com imagem renovada, o sítio expande um trabalho de divulgação do Jazz, iniciado em 1997, num outro endereço.
«Uma luta corajosa para a divulgação do jazz neste país. É o único e conceituado sítio para o jazz em Portugal – outra vitória do jazz!», é deste modo que José Duarte apresenta o www.jazzportugal.ua.pt.
O sítio, que vem conhecendo um crescimento significativo, registou em 2005, 5351 visitantes únicos, 48 215, no ano de 2006, que contabilizou ainda cerca de 600 mil páginas visualizadas e, este ano, conta já com mais de 3400 visitas diárias, de várias partes do globo.
Além de Portugal (80,1% dos acessos), os Estados Unidos da América (12,4%) encabeçam a lista de visitantes, seguidos pelo Brasil (1,9%) e Espanha (1,5%). A estes juntam-se o Reino Unido e a Alemanha (0,5% cada), a França e a Holanda, a Itália (0,4 % e 0,3% respectivamente) e a República Checa (0,2%). Aos países referenciados somam-se 105, espalhados pelo mundo, que detêm 1,8% das acessibilidades.
Números «encorajantes, repare-se nas diferenças entre 2005 e 2006 e na frequência diária. É um site de referência para espectáculos jazz que apresenta músicos, rádio, jazzlinks, revistas, novos CDs, galerias de fotos», afirma o autor.
Apesar da boa receptividade, José Duarte adverte para o facto de «ter grandes dificuldades em acompanhar o desenvolvimento diário desta Música neste país» e salienta o papel da Internet para a divulgação e até (in)formação musical «na net tudo acontece, desde o estudo à audição, desde a informação à formação».
O conteúdo deste site inclui uma agenda de espectáculos, festivais e lançamentos, um repositório de informação e críticas sobre CDs, publicações, programas, músicos e músicas em torno do Jazz. Permite, ainda, efectuar pesquisas, através do motor de busca Google e, em breve, o acervo do Centro de Estudos de Jazz da UA (CEJ) estará à disposição do visitante.
A página web disponibiliza, também a rubrica Jazz de A a ZZ , «uma área do sitio, muito interessante pois reúne frases-pensamentos diversificados, relacionados com esta Música Improvisada. Permite ainda visitar o passado e ler o que está escondido. Este é um site pesado com anos de acontecimentos e opiniões. www.jazzportugal.ua.pt é um sítio onde há swing!».

domingo, janeiro 14, 2007

Ritmos avassaladores



Coube ao «WOK», projecto nascido no seio dos «Tocá Rufar» - que por cá já andaram igualmente -, a honra de abrir ontem à noite o programa do Carnaval de Ovar de 2007. Ora espreitem lá.
Luisão em novo jogo


Trabalhos Comunitários online.

sábado, janeiro 13, 2007

Orfeão de Ovar comemora 86 anos

Nos próximos dias 20 e 21, o Orfeão de Ovar comemora o seu 86.º aniversário.
É o seguinte o Programa das comemorações:
20-01-2007
21:30 - Concerto de aniversário - Musica no Orfeão

21-01-2007
10:00 - Hastear das bandeiras - Sede do Orfeão de Ovar
11:00 - Participação na Eucaristis Dominical - Igreja Matriz de Ovar
12:00 - Romagem ao Cemitério - Homenagem aos Sócios falecidos

Orfeão de Ovar
Largo dos Bombeiros Voluntários de Ovar
tel / fax : 256582936
Comissão para Salvamento dos Homens do Mar
satisfeita com medidas do Governo


A Comissão para o Melhor Salvamento dos Homens d o Mar manifestou hoje satisfação com as medidas anunciadas pelo ministro da Defe sa, Nuno Severiano Teixeira, mas espera que o governo promova mais iniciativas p ara aumentar a segurança no mar.
"O que o ministro nos deu ainda é pouco, mas estamos convencidos de que aquilo que nos deu era o que nos podia dar agora", afirmou José Festas, porta-v oz da comissão, em declarações à Lusa no final de uma reunião que decorreu no Sa lão Paroquial das Caxinas, Vila do Conde.
Na sequência do acidente com a traineira 'Luz do Sameiro', a 29 de Deze mbro, na Nazaré, que provocou a morte a seis pescadores, o ministro da Defesa an unciou sexta-feira um conjunto de medidas para melhorar as condições de seguranç a e de salvamento.
Um novo sistema de comunicações de socorro, um helicóptero em permanênc ia na base de Ovar e a entrada em funcionamento de mais três barcos salva-vidas foram algumas das medidas anunciadas.
"Estas medidas são boas, nós ficamos contentes com elas, mas não estamo s satisfeitos", frisou José Festas, salientando que os trabalhadores do mar pret ende ainda, entre outras medidas, "mais e melhores salva-vidas", mas também que os elementos ligados aos serviços de socorro "estejam de prevenção 24 horas por dia".
"Se nós trabalhamos no mar 24 horas por dia, os homens da prevenção tam bém o devem fazer", defendeu.
José Festas salientou ainda a importância da conjugação de esforços ent re os ministérios da Defesa, Administração Interna e Agricultura e Pescas no que se refere aos salvamentos marítimos.
"Isto para nós é importantíssimo, porque estas três áreas estão envolvi das no salvamento de pessoas no mar. O mais importante é que as pessoas em perig o sejam salvas e que todas as entidades envolvidas actuem rapidamente e em coord enação", afirmou.
Na reunião que decorreu esta manhã em Vila do Conde foi também decidido que "a comissão vai passar a ser uma associação".
"Esta decisão foi aprovada por todas as pessoas presentes na reunião", salientou José Festas, frisando que a medida "não visa apenas ajudar os homens d o mar, também deve ser vista como uma ajuda ao governo, que ganha um interlocuto r em questões de segurança no mar".
"É importante que se perceba que não estamos a pedir nada para as pesca s, mas para todos os homens que andam no mar, desde profissionais até aos turist as", frisou.

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Olhos em bico

Afinal, a administração da Yazaki Saltano tinha razão. Os cerca de 500 funcionários da unidade de cablagens de Ovar não vêm para a rua por causa da deslocalização da empresa para a Turquia, onde a mão-de-obra é a zorro de barata e não há sindicatos a chatear a molécula. Não senhor!
O que se passa, segundo fonte contactada por nós no Japão, é que ela vai deixar de produzir cablagens para o modelo Toyota Corolla para investir na sua equipa de futebol, perceberam?
Haviam de perder...
Carnaval de Ovar
Jaimão, não obrigado


«Para mim, tanto me faz»


«Vamos espetar»

Este senhor vai estar na «Tentzone». Quero ver se não me esqueço. Safa!!

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Programa do Carnaval de Ovar 2007

Aqui fica, em traços muito largos, o programa definitivo dos festejos carnavalescos de Ovar, já devidamente ajustado após a marcação do Referendo sobre a IVG.

13 de Janeiro: Abertura Oficial do Carnaval de Ovar 2007 Espectáculo WOK
20 de Janeiro: Rally-Paper Costa de Prata
28 de Janeiro: Chegada de Sua Alteza Real
4 de Fevereiro: Desfile do Carnaval das Crianças
8 de Fevereiro: Carnaval Sénior – Tentzone
10 de Fevereiro: Exposição de Cartazes do Carnaval e de Máscaras
15 de Fevereiro: Noite do Dominó + Quim Barreiros
17 de Fevereiro: Desfile das Escolas de Samba
18 de Fevereiro: Grande Corso Carnavalesco
19 de Fevereiro: Noite Mágica
20 de Fevereiro: Grande Corso Carnavalesco + Classificações

Programa «Tentzone»

9 de Fevereiro: Pagode é Samba…Samba é Pagode e Dj’s
10 de Fevereiro: Concerto ao Vivo da Banda “Revelação”
16 de Fevereiro: Concerto ao Vivo dos “Expensive Soul”
17 de Fevereiro: Espectáculo ao Vivo “Jaimão”, “Rabinhos do Bosques”
18 de Fevereiro: Concerto ao Vivo “Da Weasel
19 de Fevereiro: Matiné Infantil
20 de Fevereiro: Festa dos participantes
S. Atelier nos acuda!

O blog «Azulejos de Ovar» publicou mais algumas imagens de azulejos a precisar de atenção. Desta vez, os contemplados são os que revestem a fachada do edificio da antiga Farmacia Lamy, na rua Cândido dos Reis, e do edificio com frente para o Largo dos Bombeiros Voluntarios de Ovar e rua José Falcão.
O Atelier de Conservação e Restauro do Azulejo de Ovar, único no país, não tem mãos a medir e deve já tê-los identificado, mas a propriedade privada às vezes é teimosa.


quarta-feira, janeiro 10, 2007

«Neon Bible», novo álbum dos canadianos
Arcade Fire, sai em Março


Uma boa notícia... para os admiradores dos canadianos Arcade Fire, eleitos entre as melhores bandas de 2005: Eles editam a 05 de Março um novo álbum, intitulado «Neon Bible», informou a editora Universal Music.
A banda de Win Butler e Regine Chassagne gravou as 11 músicas de "Neon Bible" em 2006 nos Estados Unidos, na Europa e no Canadá, onde adquiriram uma igreja e a transformaram em estúdio.
Há muita expectativa em relação ao novo álbum, uma vez que os Arcade Fire tiveram uma estreia unanimemente elogiada pela crítica internacional com o álbum de estreia «Funeral».
A própria banda tem alimentado essa expectativa ao utilizar a Internet - através do Myspace e do Youtube - para divulgar e testar alguns dos novos temas.
O alinhamento de «Neon Bible» inclui, entre outros, «Intervention», «Black Mirror», «The Well and the Lighthouse», «Oceano of Noise».
No final deste mês, os Arcade Fire começam a experimentar as novas canções ao vivo, com cinco concertos em Londres, outros tantos em Montreal, Canadá e Nova Iorque.
A digressão oficial arranca em Março na Europa, com mais de uma dezena de concertos no Reino Unido, França, Bélgica, Suécia e Alemanha.
Portugal e Espanha estão, para já, de fora desta digressão. A banda actuou uma única vez em Portugal, em Agosto de 2005, no Festival de Paredes de Coura perante cerca de 22 mil pessoas.
Requiem pela Yazaki Saltano

A esperança de que ainda possa haver um volte-face no despedimento colectivo é ténue para os cerca de 400 trabalhadores da Yazaki Saltano. Talvez assim se comprenda a preocupação manifestada por alguns em saber rapidamente os valores que vão receber pela indemnização que a empresa já fez saber que serão acima dos previstos na Lei. Querem fazer contas à vida, é normal, mas não devem perder de vista que o cheque que vierem a receber vai esfumar-se rapidamente. É que para a maioria destes empregados, as perspectivas não são risonhas. É verdade que os ordenados praticados na multinacional nipónica não eram de sonho, mas davam para levar a vida, pagar o apartamento e o automóvel. Não são mão-de-obra especializada, regra geral têm poucos estudos e além das cablagens, pouco saberão fazer. Vão ter dificuldades em regressar ao mercado de trabalho.
A empresa anunciou o despedimento, elaborou as listas com os nomes, mas ainda não despediu ninguém oficialmente, lembra o sindicato. Enquanto há vida, há esperança, diz o ditado. Por isso, apela à luta pela manutenção dos postos de trabalho e só depois pretende abordar a questão dos dinheiros da indemnização. Não há necessidade de queimar etapas...
Depois de se ter instalado em Ovar em terrenos adquiridos a preços simbólicos e de ter absorvido vários milhões em incentivos, a Yazaki vai-se embora porque na Turquia os salários são mais baratos.
A API referia, esta semana, ter estabelecido «contactos/negociações» com o grupo Amorim no sentido de cerca de 300 dos trabalhadores despedidos virem, eventualmente, a ser requalificados e empregados. O referido grupo já veio dizer que não teve qualquer tipo de contacto com vista a empregar os funcionários que vêm para rua da Yazaki Saltano. Mas mostrou abertura para sensibilizar os proprietários das lojas que se irão instalar no Centro Comercial «Dolce Vita», cujos trabalhos de construção decorrem mesmo em frente à Yazaki Saltano. O relógio ali instalado diz que faltam 97 dias para abrir. Ironias do destino.

terça-feira, janeiro 09, 2007

Carnaval de Ovar
55 anos em 5 minutos



Já tresanda a carnaval cá para os lados de Ovar. No «youtube» circula este pequeno vídeo de promoção ao Carnaval de Ovar, o maior e melhor de Portugal e um dos melhores do Mundo. Exagero? Não. Aliás, por alguma coisa foi que a «CNN», aqui há alguns anos, na sua agenda de eventos colocava, lado a lado, o Carnaval do Rio de Janeiro e o de Ovar.
Despedimento colectivo
da Yazaki espanta a Espanha


A notícia do despedimento colectivo da Yazaki Saltano faz manchete no «El Economista»: «La compañía japonesa Yazaki Saltano anunció hoy el despido de 533 trabajadores en su fábrica de componentes eléctricos para automóviles de la localidad portuguesa de Ovar, a unos 290 kilómetros al norte de Lisboa.
La multinacional atribuyó el despido al final de la producción del sistema de cableado eléctrico para el modelo Toyota Corolla, que será efectivo a partir del próximo día 24.
La compañía señaló, sin embargo, su compromiso de permanecer en Portugal, donde cuenta con dos unidades de producción, la citada de Ovar, que empleará todavía a 750 trabajadores tras los despidos, y otra en Gaia, a las afueras de la ciudad de Oporto, con otros 1.200 trabajadores.
La Asociación Portuguesa para la Inversión (API) anunció hoy que pondrá en marcha medidas para absorber a parte de los despedidos de Ovar, entre otras mediante un convenio con el Grupo Amorim, que construye en estos momentos un centro comercial frente a la citada fábrica.
Los despidos anunciados por Yazaki Saltano siguen al fin de la actividad el pasado diciembre en la planta de General Motors (GM) en la localidad de Azambuja, que cerró sus puertas después de 43 años en Portugal tras desviar la producción del modelo Opel Combo a España, lo que supuso la pérdida de 1.200 empleos.
Portugal sufre una crisis económica desde hace cinco años, con varios cierres de empresas y un desempleo del 7,4 por ciento, aunque el gobierno asegura que los indicadores de inversión y comercio exterior muestran ya el inicio de una recuperación».

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Futuro negro nos componentes automóveis
Ano bate à porta com desemprego

Lisete Silva tem apenas 26 anos, mas muitos problemas para resolver. Começou a trabalhar muito nova, há uma década, numa empresa rotulada de “exemplar”, e mesmo sendo solteira resolveu aventurar-se, há sete anos, no pagamento de um apartamento.

Na última sexta-feira estava já em casa quando uma colega lhe mandou uma mensagem para o telemóvel com apenas duas palavras: “Despedimento colectivo.” Era este o resultado da reunião entre a administração da Yazaki Saltano e a comissão de trabalhadores, em Ovar, e que Lisete aguardava impaciente que terminasse.
Depois desta notícia, que para ela foi “uma bomba”, a jovem afirma que passou “a noite em claro”. “Estou desesperada. Já tinha dificuldades a pagar a casa com o ordenado e agora, se ficar sem emprego, vou de certeza perdê-la”, diz numa voz sumida, enquanto os olhos ficam mareados com lágrimas.
Lisete é apenas uma mulher, entre os 533 trabalhadores da multinacional japonesa que vão ser despedidos, após o fecho de uma das duas linhas de produção de cablagens eléctricas para os automóveis Toyota. Restarão depois apenas 450 operários.
Nesta fábrica, que já em 2005 enfrentou outra crise idêntica, com a dispensa de 800 trabalhadores, todos os casos mereciam ser contados. Trata-se sobretudo de mulheres, com longos anos de trabalho naquela empresa, que têm filhos para criar, despesas para pagar e, muitas delas, maridos que estão desempregados ou em situação de emprego instável.
Esta começa a ser a imagem de uma larga fatia da população que reside na região industrializada do Norte do distrito de Aveiro. Crises sucessivas no sector do calçado, têxtil, madeiras, metalurgias e agora nas indústrias eléctricas atiraram milhares para o desemprego. A falta de qualificações, a idade e a ausência de alternativas só lhes deixam duas saídas: sobreviver de biscates ou tentar a sorte no estrangeiro.
Para já, Lisete não assume tal desespero. É nova e tem força de vontade. “Se me derem uma oportunidade, seja no que for, eu vou provar que consigo”, salienta, num momento de energia em que o olhar, esse, continua triste.

PERFIL

Lisete Silva deixou a escola aos 16 anos para começar a trabalhar na Yazaki. É solteira, ganha 500 euros mensais, de onde retira 325 euros para o empréstimo da casa. O resto é para pagar as contas, pelo que não sobra nada. Actualmente tem meia prestação em dívida ao banco e não sabe por mais quanto tempo vai conseguir manter a casa. As compras na mercearia também vão passar a ser mais pequenas, quando apenas puder contar com o ‘magro’ subsídio de desemprego.

TRABALHADORES JÁ NÃO ACREDITAM NA YAZAKI

“Sempre nos fizeram sentir que, desde que trabalhássemos, teríamos emprego garantido. Fizeram-nos sonhar, mas agora tiram-nos o chão debaixo dos pés”, salienta Rosa Monteiro, de 34 anos, trabalhadora há 14 anos na Yazaki. Esta, tal como outros funcionários, deixou de acreditar no futuro da empresa em 2005. “Esse foi o ano de todas as desilusões”, confessa.

Desde aí, os que conseguiram escapar à deslocalização de parte da produção, passaram a ficar “com o machado pendurado acima da cabeça”. “Sabíamos e sabemos que mais tarde ou mais cedo a fábrica vai fechar. No entanto, penso que a administração está a despedir aos poucos para não lhe caírem em cima com tanta força.”

Quanto à possibilidade de encetar formas de luta contra mais este despedimento – estão previstos para hoje plenários de trabalhadores –, Rosa Monteiro diz que “nada disso os vai fazer voltar atrás”.

A desilusão é geral e alguns trabalhadores, contactados pelo CM, adiantam que “se nos primeiros meses não encontrar trabalho, a única solução é emigrar”. Outros avançam com a possibidade de rescindir o mais rápido possível e argumentam que “o clima dentro da fábrica é insuportável. Cada minuto que se lá passa, a remoer, acaba com a saúde”.

APONTAMENTOS

HISTORIAL

Quando veio para Portugal, há duas décadas, a Yazaki Saltano foi apontada como uma empresa exemplar e rapidamente se tornou uma das principais empregadoras do País. Produz cablagens eléctricas para a indústria automóvel.

APOIOS

Quando se instalou em Ovar, a empresa recebeu 1,7 milhões de euros de vários programas comunitários e nacionais, nomeadamente para a formação de quadros. Beneficiou ainda da compra de 20 hectares de terreno a preços simbólicos.

FUTURO

Depois de deslocalizar duas linhas de produção para a Eslováquia e Turquia, com perda de 800 postos de trabalho, esta é a segunda grande crise na Yazaki. A multinacional está, em Portugal, a trabalhar em exclusivo para a Toyota, e por isso dependente das decisões do fabricante japonês. O encerramento da produção do Corolla manda agora 533 pessoas para a rua, mas a linha do Avensis não garante o futuro.
(Com a devida vénia de «O Correio da Manhã»)

domingo, janeiro 07, 2007

Festejos decorrem hoje
Banda Nova já tem 117 anos



Parece um contra-senso mas não é: a Música Nova apaga hoje 117 velas. A Sociedade Musical Boa União, também conhecida como Banda dos Bombeiros Voluntários de Ovar ou Música Nova, festeja hoje o seu 117.º Aniversário, confraternizando com amigos, músicos, população e a sua Troupe de Reis com o seguinte programa:

- 10H00: Hastear da Bandeira

- 10h30: Romagem ao cemitério e deposição de coroa de flores na campa do último dirigente ou elemento da Banda falecido

- 11h00: Missa Solene na Igreja Matriz de Ovar

- 12h00: Desfile pelas ruas da cidade em saudação a habitantes, colectividades e entidades, incluindo a CMO

- 17h00: Apresentação da renovada escola de música seguida de Concerto pela Banda na sede da instituição com entrada gratuita e para o qual se convida a população em geral.


À Música Nova, na pessoa do presidente da direcção, Dr. José David Almeida, endereçamos parabéns nesta data festiva e formulamos votos de muitos anos de vida.

sábado, janeiro 06, 2007

Ouvir os REIS!!

Se não puder ir ao Salão dos Bombeiros Voluntários de Ovar assistir ao vivo ao Encontro das Troupes de Reis marcado para esta noite, então oiça-as aqui na emissão online da AV FM.
Segundo o «Semanário Económico»
Ovar entre os piores pagadores
às empresas de construção



O «Semanário Económico», na sua edição de ontem, dedicou um artigo sobre as dívidas das autarquias às empresas de construção ultrapassam já os 550 milhões de euros no segundo semestre de 2006. No primeiro semestre do ano, a dívida estimada pelas autarquias era de 500 milhões de euros.
Mais à frente pode ler-se: «Na lista de piores pagadores aparece Vila do Conde, presidido por Mário d’Almeida, até há poucos anos residente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), agora liderada por Fernando Ruas. Nesta lista dos municípios que pagam entre os nove e os 12 meses, está Lisboa, a autarquia liderada por Carmona Rodrigues, e cujo peso na facturação das empresas de construção é, como se sabe, muito grande. Nesta lista junta-se Viana do Castelo, Trofa, Ovar, Arcos de Valdevez, Ílhavo, Paredes de Coura, Tabuaço e Vagos.
Na lista dos municípios que pagam dos seis a nove meses, constituída por 23 municípios, surge Vila Nova de Gaia, o concelho presidido por Luís Filipe Menezes e que, esta semana, foi advertido pelo Tribunal de Contas por ter ultrapassado o limite legal de endividamento». (Ler artigo aqui)

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Ouvir os REIS

Todos os anos, nos primeiros dias de Janeiro, acende-se no espírito dos vareiros uma tradição que tem mais de um século de vida. É o cantar do Reis que, em Ovar, assume uma riqueza musical e lírica que julgamos não haver igual em Portugal. Se no resto do país se cantam as «Janeiras», pouco interessantes e musicalmente pobres, nesta terra de Ovar, as mensagens são sempre novas a cada ano que passa e as notas transbordam de ineditismo.
Aqui, no «NdO», trazemos uma «pitada» desse espírito, dessa vontade incontida de dar graças pelo nascimento do Menino, que percorre ruas, casas e estabelecimentos comerciais, para terminar na noite de sábado, no Pavilhão dos Bombeiros Voluntários de Ovar.
Já agora, estamos convictos que as dificuldades que ocorreram em 2006, em idêntica noite, não vão repetir-se. A separação das troupes infantis para sexta-feira e sábado à tarde é disso sintoma. A autarquia parece ter aprendido a lição mas, mesmo assim, ainda são muitas as vozes críticas a garantir que a tradição não passou por ali.
Bem, aqui ao lado, na barra da esquerda estão três temas extraídos de um CD editado em 1999, «Cantar os Reis em Ovar». A Saudação é da Troupe da JOC / LOC («Noite de Encanto»), a Mensagem é interpretada pela Troupe do Orfeão de Ovar («Ousamos Perguntar») e o «Agradecimento» pertence à Troupe da Ribeira.
(A foto é de uma noite de Reis, no Cine-teatro de Ovar)

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Autora e ilustradora de Ovar
A Caixinha Mágica

LÉ, Elsa (Março de 2005): Um milhão de Beijinhos, Colecção “lua de papel”, Porto: Âmbar (Texto e ilustração de Elsa Lé) (1ª edição)

ISBN 972-43-0869-3


A partir dos 4 anos
Este álbum é composto a uma só mão, a da autora e ilustradora Elsa Lé.
Elsa Lé, nasceu em 1968, em Ovar. Licenciou-se em Pintura na Escola Superior de Belas Artes do Porto. É professora de Educação Visual e Expressão Plástica, do 3º ciclo do Ensino Básico. Lecciona no Porto e já participou em várias exposições individuais e colectivas. É autora e ilustradora dos livros infantis “Um milhão de beijinhos”, editado pela Ambar, em 2005, e “Risco, o peixe-aranha”, editado pela Ambar, em 2006.
A actividade editorial da Ambar conhece um tempo de renovação com mais projectos e uma outra estratégia, no sentido de reforçar a dinâmica do livro dentro e fora do País, dando uma atenção especial à cultura e aos autores portugueses, com uma aposta nos diferentes géneros de escrita e em particular na ficção e ensaio. Temas da actualidade e de intervenção sócio-cultural inscrevem-se, também, nos projectos da editora.
Esta obra retrata a vivência de uma menina, Maria, que vive num mundo doce e colorido, onde há lugar para o sonho e o amor. Mas, um dia, algo de muito triste acontece no seu mundo e no coração dos adultos. Maria terá de arranjar uma solução fantástica, para que a ternura regresse ao coração de alguém que ela muito ama, o pai. E assim ofereceu-lhe uma caixinha de fósforos vazia, embrulhada num papel prateado muito bonito. O pai, quando recebeu a prenda, ralhou com ela porque não se devia oferecer algo sem ter nada dentro. Maria ficou tristíssima e disse-lhe que tinha soprado lá para dentro um milhão de beijinhos. Abraçaram-se e ficaram unidos para sempre.
Este álbum tem um conjunto restrito de personagens, apenas a Maria e seu pai, e um registo bastante simples, composto por um vocabulário muito acessível, o que promove uma intimidade texto-leitor.
Para essa espécie de intimidade texto-leitor, contribui, ainda, o facto de, em geral, as ilustrações, sempre de dimensão/extensão superior à mancha vocabular, não só precederem, mas também alargarem, de modo evidente, o sentido do texto verbal. Para esse alargamento as cores têm aqui um papel muito importante pois estas adequam-se ao sentimento do texto escrito, se o texto trata de uma parte mais triste as cores são mais sombrias, se trata de uma parte feliz as cores são fortes e vivas.
A riqueza figurativa e a luminosidade policromática do texto icónico constatadas em Um milhão de beijinhos prendem o pequeno leitor que acaba por seguir com entusiasmo o desenrolar da história.
Este livro tem um espaço literário pautado pelo maravilhoso, um espaço no qual o leitor é convidado a “despegar os pés da terra” e a soltar a imaginação, é levado a idealizar o belo mundo onde Maria vive, a sua colorida casa, o seu quarto repleto de brinquedos, etc.
Após a leitura desta obra percebemos que o que importa aqui são, de facto, os laços afectivos que unem as pessoas. É um livro repleto de sentimento, de amor e carinho óptimo para crianças mas também para os adultos pois contem duas mensagens para eles. Uma, é que as crianças são diferentes dos adultos, pensam de maneira diferente, têm imensa imaginação por isso os adultos devem em primeiro ouvir e compreender os mais pequenos e não os censurar logo. A outra é que através das crianças se leva mais amor ao coração dos adultos para se conseguir um mundo melhor, sem guerras.

Cândida Duarte in «Mediadores, livros e leitores»

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Dúzia de troupes de Reis
já anda na rua a cantar


No próximo domingo à noite, Ovar vai encher- -se de música e de canções que celebram o nascimento de Jesus , mas também a simples alegria de viver. Será tempo de se ouvirem as chamadas troupes de Reis, 12 ao todo, maioritariamente masculinas, que percorrem ruas e ruelas, dirigindo-se aos cafés do costume onde, por vezes, famílias inteiras esperam para ouvi-los tocar e cantar.
Cada troupe interpreta três canções e o público, munido das letras que lhes são fornecidas, acompanha, uns mais timidamente do que outros. No final da ronda, cada uma das troupes passará pelo salão dos Bombeiros Voluntários de Ovar onde decorrerá o Encontro de Troupes de Reis, prevendo-se casa cheia.
As troupes, porém, não se limitam a "sair" no Dia de Reis. As "saídas" começaram já ontem. Tratam-se de actuações, na sua maioria em casas particulares, encomendadas, mas também em algumas instituições, nomeadamente de solidariedade social, não só do concelho, mas também fora. Por exemplo, só a troupe Música Nova tem previstas cerca de 40 actuações.
A troupe JOC/LOC, no entanto, começa sempre um dia antes. A primeira saída, anteontem, como vem acontecendo há mais de 40 anos, tem sempre por alvos o Hospital de Ovar e a Santa Casa da Misericórdia. "Basicamente, vimos deixar uma mensagem de paz, alegria e solidariedade junto dos que mais precisam", explicou João Paulo Petiz, de 17 anos, violinista, um dos mais jovens elementos da troupe, neto de um dos fundadores, João Costa. («JN»)
Floribella no Carnaval de Estarreja

Luciana Abreu vai ser a primeira figura do Carnaval de Estarreja 2007. A actriz que encarna o papel da popular Floribela na SIC vai ser a rainha no Corso de Terça Feira, dia 20 de Fevereiro. Apesar das gravações apertarem (mais de 12 horas) a actriz já garantiu à Voz da Ria que vem "cheia de força" e que está "muito ansiosa e feliz por poder passar o carnaval" entre nós. E embora nunca tenha passado por uma experiência do género Luciana garante que "vai ser divertido" e promete "transmitir muita alegria, amor, carinho e essas coisas todas boas" e espera que venha a ser uma grande festa. Uma experiencia que a actriz alia ao seu gosto de se mascarar, dançar e sambar. A rainha de terça feira refere ainda que não conheçe Estarreja, mas envia desde já uma mensagem a todos os habitantes "um beijinho muito grande para todos e dia 20, aí estarei com vocês" e deseja "um grande carnaval" para todos.
Esta é a primeira confirmação oficial de um dos convidados, para já ainda nada está definido quanto ao rei que irá acompanhar Luciana Abreu, nem quanto aos nomes que se sentarão no trono no dia 18, domingo de Carnaval.
A ACE já prometeu que tudo estará por dias. («Rádio Voz da Ria»)
«Morrer na Praia»

Não há dúvida que a indignação dos pescadores tem razão de ser. Só num país do terceiro Mundo é que se morre a 50 metros da praia. A este propósito, o editorial de Eduardo Dâmaso, no «DN» de hoje, é bastante pertinente. É que ninguém nos garante que não acontece nada assim nas nossas praias um dia destes...
Intervenção proferida na AM
Domingos Silva (PSD) sobre
Carta Educatia do Município


A Lei 159/99, de 14 de Setembro, que estabeleceu o quadro de transferências de atribuições e competências para as autarquias locais, transferiu da esfera do Poder Central para as Câmaras Municipais, a responsabilidade pela elaboração da Carta Escolar. Com o DL 7/2003, de 15 de Janeiro, a designação de Carta Escolar é alterada para Carta Educativa e a mesma passou a constituir-se como um documento de planeamento complementar do PDM. Com a publicação deste Decreto-lei, que também instituiu os Conselhos Municipais de Educação, a Carta Educativa passa a ser entendida como um instrumento de planeamento que para além de caracterizar a realidade existente em termos de equipamentos educativos, conjuga outros equipamentos sócias, procurando detectar as respostas mais eficientes para as necessidades das populações.
O conceito concreto de Carta Educativa, está vertido no art.º 10º do referido DL 7/2003, onde se diz que “a Carta Educativa é, ao nível municipal, o instrumento de planeamento e ordenamento prospectivo de edifícios e equipamentos educativos a localizar no concelho, de acordo com as ofertas de educação e formação que seja necessário satisfazer, tendo em vista a melhor utilização dos recursos educativos, no quadro do desenvolvimento demográfico e sócio - económico de cada município”.
No artigo 12º, do citado diploma, encontramos o respectivo objecto que, resumidamente, diz que “a Carta Educativa tem por objecto a identificação, a nível municipal, dos edifícios e equipamentos educativos e respectiva localização geográfica, bem como das ofertas educativas”. Indica também que a Carta Educativa incide sobre os estabelecimentos de educação pré-escolar e de ensino da rede pública, privada, cooperativa e solidária.
Relativamente ao artigo 18º do mesmo diploma legal, que estabelece qual o conteúdo da Carta Educativa, o articulado não poderia ser mais explicito ao indicar que “a Cata Educativa deve conter (…) a caracterização sumária da localização e organização espacial dos edifícios e equipamentos educativos, o diagnóstico estratégico, as projecções de desenvolvimento e a proposta de intervenção relativamente à rede pública”. É o n.º 2 deste mesmo artigo 18º que diz, expressamente, que elementos deve conter obrigatoriamente a Carta Educativa, a saber:
a)Relatório que mencione as principais medidas a adoptar e sua justificação;
Programa de execução, com calendarização da concretização das medidas constantes do relatório;
b)Plano de financiamento, com estimativa do custo das realizações propostas e com a menção das fontes de financiamento e das entidades responsáveis pela sua execução;
c)Por fim, em matéria de citação do DL 7/2003, o seu artigo 19º estabelece o quadro de competências em matéria de Carta Educativa e do qual destacamos o nº 1, que diz que “a elaboração da Carta Educativa é da competência da Câmara Municipal, sendo aprovada pela Assembleia Municipal (e não ratificada, sublinhado nosso) após discussão e parecer do Conselho Municipal de Educação”.
Aqui chegados é fácil concluir que a proposta de Carta Educativa que é apresentada a esta Assembleia Municipal pela Câmara Municipal, tem de cumprir o que está estabelecido do DL 7/2003 e em especial, por parecer ter carácter imperativo, o seu artigo 18º.
Do que é do nosso conhecimento, o documento, extenso (ainda que não complexo, apesar das centenas de páginas que inclui) que nos foi apresentado com o rótulo de “versão preliminar” constitui um trabalho sistematizado e completo em matéria de diagnóstico do Universo Educativo do nosso concelho, (embora não faça referencia, talvez por lapso, à única Escola do concelho de ensino Vocacional da Música com paralelismo pedagógico reconhecido pelo Ministério da Educação) com um método que aceitamos de cientifico apesar de não revelados, por exemplo, os modelos econométricos de projecção de crescimento da população escolar, cuja importância, apesar disto, entendemos realçar, dada a sua leitura sócio - demográfica bem definida.
Além do mais, é-nos dito que o instrumento resultante deste trabalho, permitirá monitorizar e actualizar o mesmo modelo de caracterização sócio - demográfica da população escolar e actualizar as projecções futuras. Sem dúvida uma mais valia importante deste trabalho. Assim, parece ficar cumprida a primeira parte do artigo 18º. Mas do que entendemos ser a essência da Carta Educativa, é ao nível das “projecções de desenvolvimento e a proposta de intervenção relativamente à rede pública” que a discussão se tem de colocar.
1)A localização das novas Escolas ou centros educativos tem em atenção o acesso e a utilização de uma rede de transportes?
2)Os edifícios das Escolas que serão encerradas: qual o seu destino?
3)Que tipo de ensino será de privilegiar? Mais ensino profissional? Em que áreas?
4)Quando se inicia a construção ou ampliação das novas escolas ou dos agora chamados Centro Educativos?
5)Qual o horário de funcionamento dos novos Centros Educativos?
6)Qual o custo de execução do plano de desenvolvimento da Carta Educativa?

Estes são apenas alguns exemplos das questões que a Proposta de Carta Educativa deve responder para cumprir a segunda parte do artigo 18º.
E esta Proposta de Carta Educativa, responde àquelas questões?
Em definitivo e objectivamente, entendemos que não.
Apesar daquelas questões continuarem sem resposta, logo sem compromisso imediato, sempre diremos que esta Carta Educativa é uma proposta que materializa uma visão da realidade, quer a existente, quer a perspectivada. Será a única? Não. De facto, poderá haver outra ou até outras propostas. Mas é esta que está em discussão para aprovação. Não sabemos se a Câmara Municipal procurou outras visões ou outras perspectivas da leitura da realidade. Estamos em crer que não.
Mesmo o modo de participação na discussão de toda a comunidade educativa e não só, podia e devia ter sido fomentado de uma forma mais atempada e empenhada. Recordamos que o diploma é de 2003. Estamos em 2006. Além do mais, onde está o parecer do Conselho Municipal de Educação? Enquanto membros desta Assembleia Municipal, com competência exclusiva para aprovarmos a Carta Educativa, não temos conhecimento da posição daquele órgão municipal. Acresce a esta situação o facto de no próprio executivo municipal Vereadores eleitos com a mesma legitimidade dos que estão em Regime de Permanência e com pelouros atribuídos, não terem tido acesso a participarem activamente neste processo, como era, de certo, seu desejo e obrigação, dizemos nós, mas a quem foi pedido que aprovassem um documento incompleto e à data virtual. Esta atitude parece ser bem demonstrativa da falta de empenho em garantir uma proposta abrangente, comprometida e de futuro.
Admitindo-se, como admite o próprio relatório conclusivo que instrui a Carta Educativa, que este instrumento não é uma realidade fechada mas dinâmica, cuja concretização, dizemos nós, vai muito para além de um mandato autárquico, estamos conscientes de que qualquer tomada de posição tem a legitimidade de poder ser alterada. Isto é, a aprovação pura e simples deste documento hoje, cuja inicio de concretização estimamos não ser possível nos próximos 3 anos, não compromete o que serão as melhores soluções em matéria de planeamento educativo que se adopte no futuro. Não entendemos ser este um documento fechado, mas um documento orientador que servirá sempre de base de trabalho para qualquer decisão que se tome no futuro, no respeito pelo quadro legal em vigor em cada momento.
Na substância para nós, neste momento, mais importante do que saber quais as escolas que vão fechar ou quais os terrenos em que vão ser construídos as novos centros educativos, é fazer uma avaliação dos meios que temos para materializar esta proposta de Carta Educativa.
É saber se estamos a falar propostas concretizáveis, ainda que no médio prazo, ou de propostas virtuais.
Quais os meios financeiros que estão assegurados ou que têm de ser assegurados para o cumprimento desta proposta de Carta Educativa?
Nesta matéria, a proposta que encerra esta Carta Educativa é omissa.
Esta Carta Educativa não está instruída pelo Plano de Financiamento com a estimativa de custos das realizações propostas.
Também não é explícita quanto ao Programa de Execução com a calendarização das medidas constantes no relatório.
Assim, do ponto de vista formal, na nossa perspectiva, esta Carta Educativa está incompleta e o seu processo não respeita o artigo 18º do DL 7/2003. Para nós este documento está formalmente incompleto e temos dúvidas que seja aceite pela tutela. Temos dúvidas, aliás, que este seja o documento final que será enviado à Direcção Regional de Educação.
Para além de todos estes factos, que refutamos de importantes para dar a credibilidade necessária a este documento, esta proposta de Carta Educativa comporta alterações profundas no equipamento escolar. A sua aplicação, para além das oportunidades que deve espreitar e da definição dos melhores modos de financiamento, deve tomar em atenção sobretudo a população a que se destina. Isto é, não devem fechar escolas sem que outros equipamentos estejam aptos a funcionar. Não se devem determinar localizações sem que se estude e implemente o acesso a rede de transporte que não só os transportes escolares. Não se devem determinar especializações de ensino sem se ouvir os parceiros sociais do concelho.
Por fim, acresce a tudo isto a necessidade de se equacionar as possíveis novas competências que o Governo Central se prepara para transferir para as autarquias, as quais, num futuro que adivinhamos próximo, devem ser consideradas e adicionadas na compreensão e implementação desta versão ou de outra já alterada da Carta Educativa do Concelho de Ovar.
Mais uma vez afirmamos que o instrumento de gestão que estamos a preparar e de que desde há muito tempo reclamamos maior participação, é importante e não será por nós que ele será inviabilizado. É que não sendo uma proposta fechada o nosso comprometimento com ele está na estreita medida da sua adaptação ao futuro que hoje, em verdade, não conseguimos antecipar.

Ovar, 29 de Dezembro de 2006

terça-feira, janeiro 02, 2007

Em Estrasburgo
O Coro S. Cristóvão nas Noellis 2006

Aqui fica o relato escrito e fotográfico de quem acompanhou de perto esta digressão do Coro Infantil e Juvenil de S. Cristóvão de Ovar, no passado mês de dezembro.


Concerto em Saint-Croix Aux Mines


Saint Croix Aux Mines

A primeira actuação do Coro Infantil e Juvenil “S. Cristóvão” de Ovar, aconteceu no dia 8 no Parlamento Europeu.
Inserido neste grande Encontro de 1000 jovens coralistas no Parlamento Europeu, foi distribuída uma sondagem com 9 pontos e em 20 línguas, por esta ordem:
1. Pensa que o Parlamento Europeu deveria trabalhar numa única língua
2. Considera que para o seu país o facto de pertencer à União Europeia é benéfico? 3.Considera que a União Europeia deveria desempenhar um papel mais importante na cena política internacional?
4. Gostaria que os programas escolares fossem idênticos em todas as escolas da União Europeia?
5. Considera-se suficientemente informado, nos seus estabelecimentos escolares, sobre a União Europeia?
6. Sente-se cidadão(ã) europeu(eia)?
7. Sente que as diversas políticas da união Europeia têm um impacto na sua vida quotidiana?
8. Considera que a União Europeia deveria criar um exército europeu?
9. Pensa que a política de prevenção e de luta contra a criminalidade seria mais eficaz se fosse decidida pela União Europeia e não a nível dos Estados-Membros?
Esta sondagem foi organizada pela Euroscola, organismo no qual está uma mulher portuguesa, Cristina Santana, com o cargo de Assistente de Comunicação.
A segunda actuação do Coro de Ovar foi ao final da tarde, na inauguração duma Exposição de Pintura no Centro Comunitário pertencente a uma Igreja Protestante em Offendorf.
À noite o Coro apresentou o seu Concerto “com cânticos e músicas tradicionais portuguesas de Natal, numa Igreja Católica desta bonita Villa, onde estiveram alojados durante dois dias, em diversas famílias de acolhimento.
No dia 9 foram alojados em Estrasburgo, também em famílias de acolhimento e no dia 10 apresentaram novamente o seu Concerto mas neste dia foi na Iglise Saint Nicolas, em Saint-Croix aux Mines, uma pequena montanha a cerca de 100 Km de Estrasburgo.
No dia 11 cantaram em conjunto com mais 21 Coros na Catedral de Notre Dame e de seguida na Marcha pela Paz.



Concerto em Offendorf


Actuação no Parlamento Europeu

O dia 12 da parte da manhã foi para conhecer um pouco a Cidade de Estrasburgo e ir ás Marchés de Noel (Mercado de Natal), guiados por três simpáticas senhoras, uma delas portuguesa, Alda Nunes mãe duma jovem coralista dos Petits Chanteurs de Strasbourg, o Coro que actuou no mesmo Concerto em Saint-Croix aux Mines.
Nestas Noelies participaram 25 Coros de 22 países da União Europeia em 40 villes e Villages da região de Alsace.
Duas últimas notas: O facto dos Concertos em que o Coro de Portugal actuou terem sido muito participados e calorosamente aplaudidos. E a simpatia e carinho demonstrado pelas famílias de acolhimento, de Offendorf e de Estrasburgo, que deram alojamento e refeições aos 43 coralistas portugueses com idades entre os 8 anos e os 27.
António Mendes Pinto